segunda-feira, 27 de setembro de 2010

sobre dois

"Não existe risco sem pelo menos uma forma residual de medo de sofrer algum dano ou derrota; por outro lado, quem não arrisca não petisca. Por isso, as situações muito arriscadas não poderiam deixar de ser perseguidas como radicalmente ambíguas e de provocar, vez por outra, reações e comportamentos ambivalentes. As situações de risco tendem a atrair e ao mesmo tempo repelir, e o momento em que uma determinada reação se transforma em seu oposto é bastante inconstante e impalpável: é praticamente impossível identificá-la e, mais ainda, fixá-la."

Confiança e medo na cidade
Zygmunt Bauman

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